A temporada de 1958 foi de grande movimentação para o futebol bageense. Em janeiro, o Bagé decidia o título estadual com o Grêmio, perdendo por 2x0 no jogo desempate, no Estádio Pedra Moura.
No mesmo ano, os jalde-negros enfrentaram, amistosamente, ao Internacional de Porto Alegre, na época treinado pelo famoso Martim Francisco e que na zaga o então jovem Brito, que anos depois seria titular da Seleção Brasileira. Com seu estádio lotado, o Bagé perdeu por 3x2, gols de Joaquinzinho (dois) e Bodinho, descontando Sérgio Cabral e Carmelo Storniollo para os jalde-negros.
Em 1958, o campeonato da Zona Sudoeste era disputado pela dupla Ba-Gua, Internacional, Riograndense e Guarani Atlântico, ambos de Santa Maria, mais a dupla cachoeirense, Cachoeira e Guarani. O alvirrubro bajeense foi o campeão do grupo e acabaria sendo campeão do Interior, classificando-se para a decisão do título estadual, diante do Grêmio, isto já em 1959.
Também em 1958, o Guarany teve dois importantes amistosos, em seu estádio. Contra o Nacional de Montevidéu, o alvirrubro venceu por 2x1, gols de Max e Gaiola, enquanto Hector Rodrigues descontava para os uruguaios. No time do Nacional, a presença do meia Henrique Andrade, que, no ano seguinte, seria campeão do Centenário pelo Bagé. Diante do Botafogo do Rio de Janeiro, a derrota de 3x1, marcando Gitinha para os alvirrubros e Paulo Valentim (três) para os cariocas.
No mesmo ano, os jalde-negros enfrentaram, amistosamente, ao Internacional de Porto Alegre, na época treinado pelo famoso Martim Francisco e que na zaga o então jovem Brito, que anos depois seria titular da Seleção Brasileira. Com seu estádio lotado, o Bagé perdeu por 3x2, gols de Joaquinzinho (dois) e Bodinho, descontando Sérgio Cabral e Carmelo Storniollo para os jalde-negros.
Em 1958, o campeonato da Zona Sudoeste era disputado pela dupla Ba-Gua, Internacional, Riograndense e Guarani Atlântico, ambos de Santa Maria, mais a dupla cachoeirense, Cachoeira e Guarani. O alvirrubro bajeense foi o campeão do grupo e acabaria sendo campeão do Interior, classificando-se para a decisão do título estadual, diante do Grêmio, isto já em 1959.
Também em 1958, o Guarany teve dois importantes amistosos, em seu estádio. Contra o Nacional de Montevidéu, o alvirrubro venceu por 2x1, gols de Max e Gaiola, enquanto Hector Rodrigues descontava para os uruguaios. No time do Nacional, a presença do meia Henrique Andrade, que, no ano seguinte, seria campeão do Centenário pelo Bagé. Diante do Botafogo do Rio de Janeiro, a derrota de 3x1, marcando Gitinha para os alvirrubros e Paulo Valentim (três) para os cariocas.
Ainda em 58, o Guarany foi realizar dois amistosos em Montevidéu. Contra o Nacional, outro grande feito, empate em um gol, marcando Juarez para os brasileiros. Mas, contra o quase desconhecido Misiones, o desastre: o Guarany levou 6x2, marcando seus gols por Max e Bataclã (este, aliás, anotando seu único gol em quase 20 anos de atuação pelo clube).
O Guarany Futebol Clube de Bagé em 1958 em jogo contra o Grêmio FBPA. Fonte: http://reliquiasdofutebol.blogspot.com.br |
No Ba-Gua de 7 de setembro, no Estádio Pedra Moura, o Guarany marcou por Humberto Camacho, aos seis minutos do primeiro tempo. Quase no final da primeira etapa, um desentendimento entre o goleiro Haroldo (Guarany) e o atacante Carlos Cabral (Bagé) resultou na expulsão de ambos. Como na época não eram permitidas substituições, o atacante Juarez foi improvisado com a camisa 1 do Guarany. E a vitória de 1x0 foi mantida até o final.
O extracampo também marcava presença há 50 anos. No Ba-Gua de 20 de dezembro, no Estádio Estrela Dalva, o árbitro indicado pela Federação foi o argentino Mário Vecchio. Mas, chegando à cidade e hospedando-se no Hotel Brasil, ele teria sido assediado por dirigentes dos dois clubes. Vecchio negou-se a apitar o clássico. Houve, então, a ideia do sorteio entre dois bajeenses: o jalde-negro Geraldo Abascal (Melado) e o jalde-negro Adahil de Bello Carvalho (Giffoni). Este último ganhou o sorteio e apitou o clássico com muita tranquilidade. No final, empate em um gol, marcando Max para o Guarany, Luiz Carlos Porquinho para o Bagé.
Fonte: José Higino Gonçalves, Jornal Minuano de 5 de abril de 2008.
meu pai, Silvio Scherer, zagueiro na foto do guarany de 1958,ao lado do goalkeeper.
ResponderExcluirOrgulho demais!
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