domingo, julho 27

Memória timesdors - E.C. F8 de Passo Fundo de L.F. Scolari

Em época de Copa do Mundo, reproduzimos na íntegra a matéria do Jornal O Nacional de Passo Fundo de 12 de junho de 2014 sobre o técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Luis Felipe Scolari, que entre outras coisas fala sobre o Esporte Clube F8:
Por Luis Carlos Schneider



Passo Fundo no comando
Nascido e criado no Boqueirão, Luiz Felipe Scolari é a esperança do hexa

     Os brasileiros apostam no bom desempenho da Seleção Brasileira. Toda ou grande parte desta confiança é atribuída ao técnico Luiz Felipe Scolari – um gaúcho de Passo Fundo. É aí que entra o ‘orgulho em ser passo-fundense’. De parte a parte, pois é recíproco. Felipão, nascido em 9 de novembro de 1948, foi criado no Boqueirão. E foi no bairro que prenuncia os temporais, que ele deu os primeiros chutes na bola. Caminhando pelas ruas e canteiros do Boqueirão, o piá foi moldando sua personalidade forte para um destino: o futebol. Saiu daqui, lutou e logo voltou vencedor. Porque quem é de Passo Fundo ‘quando luta vence’.
Nos tempos do F-8
O saudoso Esporte Clube F8 no fim da década de 50, início da década de 60. Dicato, João Miguel, Ivo Pavim, João Negrinho, Wiss Gabriel, Valter Pavim, Luis Felipe Scolari (ainda adolescente), e seu primo Alcides. Agachados: Bacana, Adagir, Jeromil, Verner, João Stefani e jogador não identificado.
     Felipão, fiel às origens, é autêntico. Às vezes até excessivamente reservado, mantém a sua simplicidade. O empresário Wiss Gabriel é seu primo. O pai de Wiss e a mãe de Luiz Felipe eram irmãos. Ele conviveu com Felipão ainda jovem. Lembra da época do F-8, um time formado pela turma do Boqueirão. “Era o nome da oficina de freios do Alemaozão. Jogavam o Ivo Pavin, o Valter, João Stefani, João Negrinho, Migot, Geromil, Adagir Gabriel, Bacana... o Luiz Felipe era mais novo, mas as vezes também jogava”. O time fazia jogos amistosos e participava de torneios nos bairros, distritos e cidades vizinhas. E como seria o garoto Luiz Felipe Scolari naquela época? “Era quietão, pacatão e simplório”, recorda. Isso não representa que ainda não existissem sintomas do ‘estilo’ Felipão. “No futebol era danadinho e dava-lhe pau”, Wiss lembra com um sorriso.
Surgiu o líder
     A convivência entre os primos foi encurtada aquando a família de Luiz Felipe mudou-se para a Grande Porto Alegre. “O tio Benjamim (pai de Felipão) foi para Canoas, onde tinha uma distribuidora de combustíveis”. Mais tarde a família retornou a Passo Fundo, mas, então, os caminhos de Luiz Felipe já eram outros. Zagueirão, atuava com sua característica garra vestindo a camisa do Caxias. Na observação do primo, foi nesta época que ficaram mais nítidas algumas características de Felipão. “Depois que foi para o Caxias, já estava mais maduro, ele ficou mais exigente e mostrou esse lado”. Enfim, surgia um líder e um estilo próprio. O estilo Felipão.
Outro registro fotográfico do time publicado anos atrás

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